Dois ex-vereadores e um empresário de Divinópolis são condenados por corrupção passiva

  • 30/04/2025
(Foto: Reprodução)
As penas para os ex-vereadores Rodrigo Kaboja e Eduardo Print Júnior, além do empresário Celso Renato Alves de Vasconcelos Lima Júnior, incluem prisão e pagamento de multas. Veja o posicionamento de cada um deles. Ex-vereadores e empresário são condenados por corrupção em Divinópolis Os ex-vereadores Rodrigo Kaboja e Eduardo Print Júnior, além do empresário Celso Renato Alves de Vasconcelos Lima Júnior, foram condenados por corrupção passiva pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). As penas incluem prisão e pagamento de multas. A decisão é do juiz Mauro Riuji Yamane, da 2ª Vara Criminal de Divinópolis, e foi publicada na terça-feira (29). Cabe recurso. O trio foi denunciado em 2023 pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por corrupção e lavagem de dinheiro, envolvendo a aprovação de projetos de lei de alteração de zoneamento urbano em Divinópolis mediante pagamento de propina. Veja abaixo as condenações de cada um e os respectivos posicionamentos. 🔔 Receba no WhatsApp as notícias do Centro-Oeste de MG Eduardo Print Júnior (PSDB) e Rodrigo Kaboja (PSD) Câmara Divinópolis Câmara de Divinópolis/Divulgação/Montagem g1 Rodrigo Kaboja Segundo a sentença, Rodrigo Kaboja usou o cargo de vereador para solicitar e receber propinas. Foi condenado a 27 anos de prisão em regime fechado e ao pagamento de R$ 212 mil em multa. Perdeu os direitos políticos e está proibido de acessar as dependências da Câmara Municipal. A defesa de Kaboja informou à TV Integração que aguardará ser intimada para se manifestar. Eduardo Print Júnior Conforme o TJMG, Eduardo recebeu vantagens indevidas em diferentes ocasiões entre 2021 e 2023. Usou a posição de presidente da Câmara para manipular votações e promulgar leis em benefício de empresários. Condenado a 13 anos e quatro meses de prisão em regime fechado, além de multa de R$ 120 mil. Também perdeu os direitos políticos e está proibido de entrar na Câmara Municipal. Em nota, Eduardo disse que contribuiu de forma ativa com a investigação e ressaltou que seu nome não esteve envolvido em qualquer delação feita por empresários. "Recebi com muita surpresa e indignação a decisão proferida pelo juiz Mauro Riuji Yamane na noite desta terça-feira (29/04), sobre as denúncias infundadas feita a mim pelo prefeito Gleidson Azevedo em 2023. Uma condenação sem provas e sem precedentes na nossa cidade. É importante ressaltar que durante todo o processo e, principalmente, as oitivas feitas na Câmara Municipal (as quais estão abertas para consulta pública por vídeos e atas), foi unânime entre os entrevistados, empresários da cidade que eu, em momento algum, tive qualquer tipo de envolvimento dentro da denúncia realizada pelo prefeito. Em todo momento, contribuí ativamente com a investigação da forma com que me foi exigido, uma vez que, repito, meu nome não esteve envolvido em qualquer delação feita por empresários. As perguntas que deixo são: qual o motivo da condenação já que não há provas? Por que não divulgam as provas como transparência do processo? Bastou a fé pública do prefeito para que essa condenação fosse confirmada? Sabemos que estamos enfrentando em Divinópolis, já há alguns anos, uma perseguição política e pessoal, a ponto de optarem pelo afastamento de vereadores sem qualquer tipo de comprovação das denúncias. Hoje, para agravar a situação, condenam um trabalhador, esposo, filho e pai de família por um crime que não foi cometido e que não quaisquer indícios de envolvimento. A decisão é aberta às consultas dos profissionais jurídicos. Peço que cada advogado leia a condenação e o processo e veja se a decisão do juiz Mauro Riuji condiz com a realidade dos fatos. Continuo à disposição para esclarecimentos e estarei em busca de meus direitos enquanto cidadão' Celso Renato O empresário Celso Renato foi condenado por pagar propina a Rodrigo Kaboja em troca da aprovação de um projeto de lei que alterava o zoneamento de um imóvel de seu interesse comercial. Embora o pedido tenha partido do vereador, a Justiça entendeu que a adesão do empresário foi voluntária e consciente. Celso foi condenado a 4 anos de prisão, pena que foi convertida em prestação de serviços à comunidade. Em nota, Celso Renato reafirmou sua inocência e informou que continuará recorrendo às instâncias superiores. Leia abaixo: "O empresário Celso Renato, pessoa de reputação ilibada e reconhecido tanto no cenário local quanto nacional, recebeu, com pesar, a sentença proferida pelo juízo da 2ª Vara Criminal de Divinópolis/MG. A decisão não reflete a realidade dos fatos e deixou de considerar, como deveria, as alegações apresentadas pela defesa, além de desconsiderar nulidades processuais relevantes. O Sr. Celso Renato reafirma sua inocência e informa que continuará recorrendo às instâncias superiores, certo de que a Justiça prevalecerá. Neste momento, por orientação de seus advogados, não comentará o mérito da decisão. Suas manifestações ocorrerão, com a profundidade e seriedade necessárias, nos autos do processo, que é o local correto para à discussão. O Sr. Celso merece respeito na condução das informações e no tratamento público do caso, de modo a preservar sua família de danos morais e emocionais desnecessários, que, em caso ocorram, poderão levar à responsabilização dos autores". LEIA MAIS: Vereadores, assessora parlamentar e empresários de Divinópolis são alvo de operação contra corrupção Vereadores Eduardo Print e Rodrigo Kaboja são denunciados pelo MP por corrupção passiva e estão proibidos de entrar na Câmara de Divinópolis Em votação, Câmara de Divinópolis rejeita cassação de Eduardo Print Júnior e Rodrigo Kaboja Justiça aceita denúncia do MPMG e torna réus vereadores afastados Eduardo Print e Rodrigo Kaboja 📲 Siga o g1 Centro-Oeste MG no Instagram, Facebook e X VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas

FONTE: https://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2025/04/30/dois-ex-vereadores-e-um-empresario-de-divinopolis-sao-condenados-por-corrupcao-passiva.ghtml


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