Cidades do Leste de Minas recebem selo ouro e prata por bom desempenho na vacinação infantil
24/04/2024
(Foto: Reprodução) Em todo o estdo, 356 cidades foram premiadas. Cento e vinte e dois municípios foram certificados com o selo ouro e 234 com o prata. Premiação Selo Bora Vacinar
Eric Bezerra/MPMG
78 municípios do Leste de Minas que alcançaram ou que se aproximaram das metas de vacinação infantil em 2023, receberam do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e Governo de Minas, um certificado ouro e prata. (Veja a lista de municípios abaixo)
A entrega aconteceu durante a segunda edição do selo "Bora Vacinar", no Auditório Juscelino Kubitschek, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.
A primeira edição foi no ano passado e de lá para cá, houve um aumento de quase 25% em relação ao número de municípios certificados com os selos.
Em todo estado, o número subiu de 286 para 356 cidades. Cento e vinte e dois municípios foram certificados com o Selo Ouro e 234 com o Prata.
O selo ouro é conferido ao município que atinge a meta nas 14 vacinas avaliadas para crianças menores de um ano e com um ano de idade. O prata é concedido ao município que consegue atingir de dez a 13 vacinas.
Municípios com selo ouro
Entre Folhas
Iapu
Marliéria
Mesquita
Naque
Santa Bárbara do Leste
São Domingos das Dores
Ubaporanga
Vargem Alegre
Alvorada de Minas
Minas Novas
Alvarenga
Divinolândia de Minas
Frei Inocêncio
Gonzaga
Itueta
Mathias Lobato
São João Evangelista
São José do Jacuri Sobrália
Santa Bárbara
Santa Maria de Itabira
Medina
Águas formosas
Ataléia
Carlos Chagas
Palmópolis
Santa Maria do Salto
Santo Antônio do Jacinto
Crisólita
Municípios com selo prata
Açucena
Belo Oriente
Dom Cavati
Imbé de Minas
Joanésia
Piedade de Caratinga
Santa Rita de Minas
São João do Oriente
São Sebastião do Anta
Coluna
Água Boa
Capitão Andrade
Divino das Laranjeiras
Engenheiro Caldas
Fernandes Tourinho
Frei Lagonegro
Itabirinha
Jampruca
José Raydan
Mantena
Mendes Pimentel
São Félix de Minas
São Geraldo da Piedade
São Pedro do Suaçuí
São Sebastião do Maranhão
Dores de Gunahães
Materlândia
Sabinópolis
São Domingos do Prata
Martins Soares
Pocrane
Santana do Manhuaçu
Felisburgo
Itinga
Jacinto
Jequitinhonha
Ponto dos Volantes
Rubim
Angelândia
Campanário
Frei Gaspar
Fronteira dos Vales
Nova Módica
Novo Cruzeiro
Padre Paraíso
Pescador
Santa Helena de Minas
Setubinha
Umburatiba
Segundo o MP, o selo foi criado para estimular ações municipais de incentivo à vacinação com o intuito de aumentar a cobertura vacinal, seja por meio da melhora dos resultados que se encontrarem abaixo das metas estipuladas pelo Ministério da Saúde, seja pela ampliação dos níveis de imunização. Com isso, pretende-se prevenir o retorno de doenças já erradicas e evitar novas epidemias.
"Sobre a vacinação, que é uma política de estado que já vem de muitos anos erradicando doenças graves sérias, ocorreu uma desinformação muito grande. Compete agora, o próprio estado brasileiro reverter essa lógica, porque muitos acreditaram no que foi dito. O Selo Bora Vacinar é um prêmio aos municípios com alto número de vacinação e precisamos estimular outros para que eles façam a mesma coisa”, explicou o procurador-geral de Justiça Jarbas Soares Júnior.
Para o Secretário de Estado Saúde de Minas Fábio Baccheretti, “a iniciativa do Ministério Público se soma as ações do executivo estadual. A vacinação não teve uma queda apenas na época da pandemia, ela já vinha acontecendo desde 2016. Então, nós temos praticamente quase 10 anos de queda nos índices vacinais. O sucesso da vacinação, que é a erradicação das doenças infectocontagiosas, faz com que a população se acomode e pare de procurar as vacinas de forma proativa”.
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Além disso, “as fake news, que vieram muito forte nos últimos anos, então certamente esse selo se soma às estratégias já habituais e isso vem trazendo bons resultados. O que nós vamos ver aqui são vários municípios que já atingiram a meta, alguns que já estão atingindo e outros com perspectiva de conseguir garantir essa vacinação. Todo esse esforço é para que não tenhamos doenças já erradicadas, como o sarampo e a poliomielite, de volta”, finalizou Fábio.
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